segunda-feira, 11 de abril de 2011

Licocós - Bonecas Karajá

Por mais que falamos diversas vezes neste blog " bonecas carajás" a terminologia correta adotada por convenção a partir da década de 1950, é sim, bonecas karajá - pois segundo a convenção não se admite o plural nesta lingua indígena.Da mesma forma que pela mesma convenção o "c" de Carajá passa a substituído pelo "k".Ficando assim Karajá. Por mais que alguns dos mais importantes pesquisadores como Darcy Ribeiro, Castro Faria e Maria Heloisa Fenelon Costa, acreditem que os licocós ( litxokó), as bonecas karaja mais antigas datem do final do século XIX, particularmente creio que existem exemplares que remontam até o século XVI. Mesmo assim pelo que observo e estudo a alguns anos, sobre as bonecas da etnia Karajá, percebo que sou da mesma opinião dos diversos autores que afirmam que as bonecas karajá mais antigas não são cozidas ou passam por um processo de pouco cozimento ( ato de levar ao fogo ). Os indios karajás habitam as margens do Rio Araguaia, na região centro-oeste do Brasil, mas já habitaram as regiões localizadas no sul do estado do Pará. O idioma Karajá vem do tronco liguístico conhecido como Macro-Jê que subdivide se em tres (3) variações : Karajá - Xambioá - Javaé Alguns pesquisadores acreditam que hoje existe no Brasil um pouco mais de 200 linguas indígenas, algumas bem parecidas entre si e outros nem tanto.Os especialistas que se dedicam a este estudo, estabelecem comparações umas das outras a partir dos troncos e subdivisões.Os troncos são a lingua mãe do tempo passado, e as subdivisões são as adaptações que a lingua sofreu e sofre até os dias de hoje.No Brasil tem se 4 grandes troncos linguísticos, agrupados em pares são eles :

Macro - Jê e Tupy




Karibê e Aruaky


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