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quarta-feira, 1 de maio de 2013

Biblioteca da Coleção






RO R A I M A

and

BRITISH GUIANA

with a glane at Bermuda, the West Indies,
and the Spanish Main.

by

J. W. BODDAM - WHETHAM

LODON

Hurst and Blackett. Publihers
18 great marlborough street

1 8 7 9 

( este exemplar encontra se em processo de restauração) 
 
Uma coleção se faz com uma grande paixão,
persitência, obras colecionadas, informações e livros.

E esta não poderia ser diferente.

Este Blog da Coleção Margareth Vianna Barradas,
continuará no ar por periodo indeterminado por se tratar da primeira plataforma adotada por nos para divulgação da impar Coleção.

No entanto já existe em projeto um site internacional
específico em fase de construção e desenvolvimento
com outras obras aqui ainda não catalogadas, fitografadas
 e outras
novidades da mesma Coleção.

Uma delas que esperamos ser possível um pouco mais a frente,
é a vocação educacional, histórica e cultural da coleção.
E para isto, disponibiizaremos nossa listagem de livros raros
adquiridos por nos ao longo dos anos
que enriquecem, fundamentam e personalizam,
o sistema de qualificação e titulação adotados por nos em
nossa Coleção.

Acreditamos mais ainda que deveremos adotar 
as específicações bibliográficas e editoriais internacionais,
para uma melhor pesquisa sobre o tema e uma direta indexação nos maiores mecanismos de busca da rede mundial de computadores.

E mais a frente ainda é idéia, vontade e entendimento da
parte gestora a disponibilização gratuita das obras em domínio
público em plataformas de pdf para que sejam baixadas por
outros colecionadores, estudantes, professores, comerciantes ou
mesmo por qualquer alma virtuosa com sede de conhecimento e
cultura brasileira e latino americana
que se interesse por paixão ou bel prazer pelos
assuntos por nos aqui abordados.










quinta-feira, 22 de março de 2012

Bonecas Karajá: Novo Patrimônio Cultural Brasileiro

25/01/2012

Além de uma referência cultural nas aldeias indígenas, as Bonecas Karajá representam, muitas vezes, a única fonte de renda das famílias.

O Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural aprovou, nesta quarta-feira, dia 25 de janeiro, o Ofício e os Modos de Fazer as Bonecas Karajá como Patrimônio Cultural do Brasil. A proposta foi apresentada ao Iphan pelas lideranças indígenas das aldeias Buridina e Bdè-Burè, localizadas em Aruanã, Goiás - GO, e das aldeias Santa Isabel do Morro, Watau e Werebia, localizadas na Ilha do Bananal, Tocantins - TO, com anuência de membros das aldeias Buridina, Bdè-Burè e Santa Isabel do Morro. Para o presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan, Luiz Fernando de Almeida, comemorou o registro ressaltando o trabalho do Iphan de ampliar o número de bens protegidos em todo o país e de alterar a interpretação do que é patrimônio cultural. Para ele, o registro do Ofício e dos Modos de Fazer as Bonecas Karajá “representa uma dimensão de reconhecimento como patrimônio a cultura de comunidades indígenas, como o povo Karajá, ainda pouco conhecida, mas que é fundamental dentro do processo de formação do nós somos, do povo brasileiro”.

A coordenadora da Secretaria de Cultura Indígena, da Secretaria de Cultura do Estado de Tocantins, Narubia Karajá, acompanhou a reunião em Brasília e, muito emocionada, declarou aos conselheiros que “esta é um momento histórico para nós porque os senhores estão dizendo que nós (o povo Karajá) somos importantes para o Brasil”.

O projeto Bonecas Karajá: Arte, Memória e Identidade Indígena no Araguaia, iniciado em 2009, vem sendo supervisionado pelo Departamento de Patrimônio Imaterial – DPI/Iphan e coordenado pela Superintendência do Iphan em Goiás, que privilegiou o estudo dos aspectos imateriais das bonecas Karajá. As pesquisas para identificar e documentar o ofício, os modos de fazer e as formas de expressão que envolvem a produção das Bonecas Karajá foram realizadas com a comunidade nas aleias karajás Buridina Mahãdu e Bdé-Buré, em Aruanã - GO, e da aldeia de Santa Isabel do Morro, ou Hawalò Mahãdu, na Ilha do Bananal - TO.

Durante o trabalho de quase dois anos, foram identificadas as matérias-primas, técnicas e etapas de confecção, além dos mitos e histórias narradas pelos Karajá que expressam a rica relação entre seu povo e o rio, a fauna e a flora, as relações sociais e familiares e a organização social. Toda essa complexidade cultural pode ser identificada nas cenas esculpidas em barro e ornadas com precisos traços em preto e vermelho das bonecas.

De acordo com o Departamento de Patrimônio Imaterial – DPI/Iphan, o Ofício e os Modos de Fazer as Bonecas Karajá são uma referência cultural significativa para o povo Karajá e representam, muitas vezes, a única ou a mais importante fonte de renda das famílias. A confecção das figuras de cerâmicas – chamadas na língua nativa de ritxòkò (na fala feminina) e ritxòò (na fala masculina) – envolve técnicas tradicionais transmitidas de geração a geração. A atividade exclusiva das mulheres é desenvolvida com o uso de três matérias-primas básicas: a argila ou o barro – suù; a cinza, que funciona como antiplástico; e a água, que umedece a mistura do barro com a cinza.

Em regra geral, o modo de fazer ritxòkò segue cinco etapas: extração e preparação do barro, modelagem das figuras, queima e pintura, tudo isso envolvendo um repertório de saberes que se inicia na seleção e coleta do barro até a pintura e decoração das cerâmicas, que estão associadas à pintura corporal dos Karajá e a peças de vestuário e adorno tradicionais. Ao indicar gênero, idade e estatuto social, a pintura e os adereços complementam a representação figurativa das bonecas, que identificam o Karajá homem ou mulher, jovem ou velho, solteiro ou casado, com todos os atributos que a cultura cria para distinguir convencionalmente essas categorias.

As bonecas Karajá e a expressão de uma identidadeMais do que objetos meramente lúdicos, as ritxòkò são consideradas representações culturais que comportam significados sociais profundos, reproduzindo o ordenamento sociocultural e familiar dos Karajá. Com motivos mitológicos, de rituais, da vida cotidiana e da fauna, as bonecas karajá são importantes instrumentos de socialização das crianças que se vêem nesses objetos e aprendem a ser Karajá. Enquanto brincam com as bonecas ou observam a sua feitura, as meninas recebem importantes ensinamentos e aprendem também as técnicas e saberes associados à sua confecção e usos.

Por representarem cenas do cotidiano e dos ciclos rituais, elas portam e articulam sistemas de significação da cultura Karajá e, dessa forma, são também lócus de produção e comunicação dos seus valores.
O processo criativo de produção das ritxòkò ocorre por meio de um jogo de elaboração e variação de formas e conteúdos determinado por uma série de fatores, como a experiência, a habilidade técnica e a preferência estética da ceramista pela combinação dos motivos temáticos e dos diversos padrões de grafismo aplicados.

Também expressa a função do objeto, o acesso às matérias-primas e a disponibilidade de recursos financeiros para compra de materiais. Desta forma, as bonecas Karajá condensam e expressam importantes aspectos da identidade do grupo, além de simbolizar diversos planos de sua sociocosmologia.
Atualmente, as bonecas Karajá integram o acervo de vários museus no país, são procuradas como objetos de decoração e comercializadas junto a turistas e lojas de artesanato locais, regionais e nacionais. Entretanto, devem ser compreendidas além da sua expressão material, visto que, desde a sua confecção, desempenham um papel importante na reprodução cultural do povo Karajá.

Desta forma, o DPI/Iphan pede a inscrição do Ofício e dos Modos de Fazer as Bonecas Karajá no Livro dos Saberes e, ainda, a inscrição das Ritxòkò - Bonecas Karajá no Livro das Formas de Expressão, como patrimônio cultural brasileiro. O objetivo é estimular a sua produção entre as mulheres Karajá, possibilitando o crescimento das condições de autonomia das ceramistas frente às demandas externas e, ainda, fortalecer os mecanismos de reafirmação da identidade Karajá
O Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural

Também está na pauta da reunião do Conselho Consultivo em Brasília a proposta de tombamento dos Centros Históricos de Manaus, no Amazonas, de Antonina, no Paraná, e das cidades piauienses de Oeiras e Piracuruca. O Conselho que avalia os processos de tombamento e registro de bens do patrimônio cultural brasileiro, presidido pelo presidente do Iphan, Luiz Fernando de Almeida, é formado por especialistas de diversas áreas, como cultura, turismo, arquitetura e arqueologia.

Ao todo, são 22 conselheiros de instituições como Ministério do Turismo, Instituto dos Arquitetos do Brasil, Sociedade de Arqueologia Brasileira, Ministério da Educação, Sociedade Brasileira de Antropologia e Instituto Brasileiro de Museus – Ibram e da sociedade civil.

Serviço:Reunião do Conselho Consultivo do Patrimônio CulturalData: 25 e 26 de janeiro de 2012, de 10h30 às 18hLocal: Sede do Iphan -
Sala do Comitê Gestor SEPS Quadra 713/913 – Bloco D – Asa Sul
Brasília – DF.


Fonte: Ascom - Iphan/GO

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

O LICOCÓ por MÁRIO ORMEZZANO - (1915 - 1983)



"O Licocó"




Magnífica Escultura em Terracota Policromada


do Artista Plástico Escultor




MÁRIO ORMEZZANO




( 1915 - 1983 )




pertencente ao acervo desta Coleção.




aprox. 0,75 cm de altura.







quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Licocós Karajás - Boneca Karajá - Brasil.











Bonecas Karajá


L I C O C Ó


LICOCÓS DO BRAZIL


INDIOS KARAJÁS


Cerâmica Brasileira







A 1

A 2


Estudos e Registros




Das Bonecas Karajá - Educação do Parto.

Bonecas Karajá




Rara Representação do Parto Karajá




Educação Tribal




Originário da Ilha do Bananal.




B R A S I L




ref. 77662239



A



B



C













LICOCÓS KARAJÁ - BONECAS CARAJÁS




BONECAS KARAJÁ


Licocós



boneca karajá 2233


boneca karajá 2234


boneca karaja 2235


boneca karaja 2236


boneca karaja 2237


boneca karaja 2238


boneca karaja 2239


boneca karaja 2240


boneca karaja 2241


T R A D I Ç Ã O da E T N I A K A R A J Á


B R A S I L


Arte e Cultura





BONECAS KARAJÁS - LICOCÓS DO BRASIL



LICOCÓS DO BRASIL


ETNIA KARAJÁ


Bonecas Karajás



Licocó ref 9988


Licocó Ref.9987

Licocó Ref.9986


Licocó Ref 9985


Licocó Ref.9984




Licocó Boneca Karajá - Série B K









Licocós - Das Bonecas Karajás


Grande Série BK




BK-09879



BK-09878

BK-09877


BK-09876


BK-09875


BK - 09874


BK-09873


BK-09872


BK-09871


BK-09870


BK-09869


BK-09868


BK-09867



quarta-feira, 6 de abril de 2011

Licocós Bonecas Karajá Antigo Exemplar

Licocós - Antiga Boneca Karajá.





Antiga e Rara Boneca Carajás da cultura karajá.

Exemplar anterior da década de 1910.

Entre as outras licocós desta Coleção, este exemplar

possui características singulares :

É a que tem menor tamanho e ao mesmo tempo

uma das que possui mais bela policromia e detalhes,

obtidas no uso das tinturas do urucum e do genipapo.


Acredita se que este exemplar advenha do

periodo Paraense dos carajás, vários anos antes

da migração para região central do Brasil.


Ref: 34459001LK32211

terça-feira, 1 de março de 2011

Licocós - Cultura Carajá - Raro Grupo Escultórico

Licocós
Cultura Carajás
Antigo e Raro Licocó de duas figuras.
Cena típica de brincadeira entre crianças da tribo.
Barro cozido e policromado.


a

b

c

d
Ref: 00lc009871
Todos os direitos reservados.
Se quiser está imagem, requeira o direito de usa la.
Coleção MEG VIANNA - Rio de Janeiro.
BRASIL


Licocós Cultura Carajás

Licocó - Antiga Boneca Carajá



Licocó - Antiga Boneca Carajás
Delta Amazônico
ref: 00bc29887

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Licocó Antiga Boneca karajá em Madeira



Licocó


Antiga Boneca Karajá em Madeira

Antiga Boneca Carajás em Madeira

Resolução em traços simples e policromia objetiva,

este exemplar traduz com rigor a mitíca simetria

encontradas nos objetos dos "carajás". Brasil.


Existe a crença que os licocós em madeira eram executadas

pelos homens da tribo, e as de cerâmica só pelas mulheres.

O que pode ser mais moderno e contemporâneo ??


Ref : AM2369R

sábado, 16 de outubro de 2010

As Licocós na Arte e na Cultura no Brasil

O imaginário de crenças indígenas vem ajudando pesquisadores como Mário de Andrade a elaborar algumas de suas obras, como o livro "Macunaíma",que completará 83 anos o ano que vem em 2011.Com diferente simbologias, às famosas licocós representam estados de fertilidade e outros símbolos e conceitos da cultura tribal nativa brasileira.Na modernidade das Artes Plásticas e Visuais no Brasil,diversos artístas renomados basearam sua arte,nos elementos da cultura marajoara,tais como Tarsila do Amaral,Maria Leontina,Aldo Bonadei,entre tantos outros.Não precisa ser muito inteligente para perceber que a Arte Contempoânea brasileira,em breve voltará mais uma vez para este mundo mítico e simbólico,pois é em nós mesmo que existe o melhor do contemporâneo.A exposição "A Arte Brasileira pelo Olhar de Mário de Andrade - As Licocós de Mário",em 2008,reforçou muito este conceito para o público em geral,e na verdade reforçou nossas antigas pesquisas,(minhas e de minha irmã)que a alguns anos iniciamos neste sentido.A Arte e a Cultura,assim como a Educação,no Brasil,precisa estar sempre interligada,a soberania de nossa diversidade cultural depende diretamente disto.
Por mais que o famoso trabalho,de Tarsila do Amaral,o "Abaporu" pelo que se acredita venha do tupi-guarani "aba" e "poru", "homem que come",sempre consegui ver uma forte semelhante derivação construtiva da simbologia das "Licocós",mesmo que masculina,já que não é raro ocorrer assim,e acredito mais,que o próprio Movimento e Manifesto Antropofágico,de Oswald de Andrade,tenha sofrido em grande parte inspiração da cultura amazônica,mesmo que na época,a Amazônia não estava,tanto em "moda" assim.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Coleção de Arte Pré-Colombiana Meg Vianna


Collection Art Pre-Colombian Margareth Vianna
Blog da Página Oficial da Coleção de Arte Pré - Colombiana
Margareth Vianna Barradas,
no Rio de Janeiro - Brasil.
Exposição de Raros Objetos destes periodos e posteriores,
desde que relevantes.
Curadoria,Pesquisa,Histórico,e Comentários do consultor
Ricardo Barradas.
2009